(foto: Andarilhos do mundo)
Aos domingos das 9h às
18h.
Quando estiver em Porto
Alegre, fique até domingo e não deixe de conhecer o Brique da
Redenção, um dos pontos mais tradicionais e visitados da capital.
Mais do que um brechó que lembra a Feira de San Telmo, de Buenos
Aires, o Brique é uma grande feira cultural que desde 1978, quando
se chamava Mercado das Pulgas, faz do Parque da Redenção o espaço
mais popular e freqüentado dos domingos porto-alegrenses.
O Brique da Redenção
oferece uma oportunidade ímpar de integração com a pluralidade.
Famílias com crianças, casais, grupos das tribos mais exóticas,
militantes de partidos políticos transitam na área e, entre um
chimarrão e outro, são a plateia de grupos de capoeiristas, músicos
e artistas de teatro que fazem do movimento do lugar o palco para
apresentar esquetes de peças em exibição na cidade. A gastronomia
é outro atrativo da feira. Dos quitutes da culinária baiana,
passando pelas especiarias árabes aos produtos lights e integrais,
tem de tudo no Brique.
As tendas dos 300
expositores funcionam das 9h às 17h ao longo de toda a arborizada
avenida José Bonifácio, colada ao parque. O artesanato é de
qualidade, confeccionado em matérias-primas diversas como couro,
prata, algodão, madeira, resina, ferro, gesso, vidro e porcelana.
Artistas plásticos comercializam telas, caricaturas, xilogravuras e
esculturas. No setor de antiguidades há todo tipo de peças raras e
colecionáveis, entre jóias, móveis, utensílios de casa, livros,
revistas e discos de vinil. As compras com cartão de crédito são
rotina no comércio do Brique.
Av. José Bonifácio -
junto ao Parque Farroupilha
Apresentação
O Brique da Redenção
pode ser visto sob vários ângulos. O olhar apressado de alguns pode
caracterizá-lo como a tradicional feira que acontece todos domingos
na extensão da Avenida José Bonifácio, junto ao Parque
Farroupilha, em Porto Alegre. Já outros olhares enxergam no Brique a
oportunidade ideal para o passeio dominical com a família, para
rever amigos e saborear o tradicional chimarrão. Há quem
simplesmente quer estar no Brique, cercado por uma aura mística que
reune pessoas de todas as classes e crenças para desfrutar momentos
de convivência. Todos os olhares estão alí. Até os curiosos vão
ao brique à espera do inesperado.
O Brique parece sempre
igual, mas sempre há algo de novo capaz de surpreender os
visitantes. O Brique tem história, mas acima de tudo é arte,
cultura. É a expressão das raízes e da tradição gaúcha
manifestada nas obras de centenas de artistas. O Brique é um pouco
de tudo e sempre um mistério a ser desvendado.
Organização
Os expositores do
Brique da Redenção estão divididos em quatro segmentos: artesanato
(182), artes plásticas (40), alimentação (8) e antiquário (66).
A seleção dos expositores se dá através de triagem, feita por
grupo especial de avaliadores dentro de cada segmento, e ocorre
sempre que surgirem novas vagas.
Cada um dos segmentos
tem representantes que integram comissão especial encarregada de
discutir periodicamente as questões do Brique através de pautas de
trabalho. A representação formal do Brique se dá através da
Associação dos Artesãos do Brique da Redenção – AABRE,
entidade civil registrada e com personalidade jurídica. A direção
da AABRE está assim constituída: Presidente: Evilázio Rodrigues
Domingos; Vice Presidente: Carlos Henrique Gonçalves; Primeiro
Secretario: Alfredo N. Larre; Segunda Secretaria: Raquel Werlang;
Primeiro Tesoureiro: Paulo Eduardo Richesky Grala; Segundo
Tesoureiro: Ana Maria Clemente Bonotto; Diretor Comercial: João
Batista Castilhos da Rocha; Diretor de Relações Públicas: Rolando
Antonio Romero; Conselho Fiscal: Adão Demétrio da Rosa, Antonio
Norberto Ramos dos Reis, Mara Edith de Lacerda Vitola, Luis Eugênio
C. da Conceição e Vani Elisabeth da Silva.
Daniel Santos.
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