terça-feira, 11 de março de 2014

Falhas impedem liberação de lojas no Mercado Público de Porto Alegre

Vistoria dos bombeiros detectou necessidade de ajustes em 7 locais.
Estrutura do mercado foi destruída parcialmente por incêndio em 2013.


Uma inspeção realizada nesta terça-feira (11) pelo Corpo de Bombeiros identificou irregularidades em sete estabelecimentos do andar térreo do Mercado Público de Porto Alegre. Os locais foram atingidos pelo incêndio do ano passado e aguardam liberação dos bombeiros para voltar a operar.
"Foram feitos alguns pedidos de adequação e agora vamos aguardar as providências necessárias para uma nova vistoria", detalhou ao G1 o capitão Marcos Paz, do setor de fiscalização do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, ainda não há previsão para a nova visita, mas os locais poderão reabrir imediatamente assim que as exigências, necessárias para a regularização de um Plano de Prevenção de Incêndio (PPCI), forem atendidas.
"Os funcionários não podem deixar de trabalhar, mas temos que pensar na segurança deles", comentou Paz. O Mercado Público foi reaberto em 13 de agosto deste ano, 38 dias depois de ser atingido pelo incêndio. As chamas atingiram parte do segundo andar da estrutura, que segue fechado desde o ocorrido.

Restauração do prédio histórico

As obras de restauração do prédio histórico localizado no Centro da capital gaúcha começaram em dezembro. A primeira parte da recuperação será feita com os R$ 6,5 milhões liberados pelo governo federal, através do PAC Cidades Históricas. O tempo estimado para a conclusão é de aproximadamente 8 meses.
Entre as demandas prioritárias estão a substituição de parte do telhado de madeira por uma estrutura metálica, a construção de uma laje protetora em toda a parte comprometida pelas chamas, a troca de portas danificadas, revestimento das paredes e a reforça das redes de luz e água.
Outros R$ 13 milhões já foram assegurados pela União, mas ainda não foram liberados, segundo a prefeitura.
As obras são realizadas pela mesma empresa que trabalhou na restauração do Mercado Público na década de 1990.

Anelise Neves

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