quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Brique da Redenção.

 (foto: Andarilhos do mundo)
 
Aos domingos das 9h às 18h.

Quando estiver em Porto Alegre, fique até domingo e não deixe de conhecer o Brique da Redenção, um dos pontos mais tradicionais e visitados da capital. Mais do que um brechó que lembra a Feira de San Telmo, de Buenos Aires, o Brique é uma grande feira cultural que desde 1978, quando se chamava Mercado das Pulgas, faz do Parque da Redenção o espaço mais popular e freqüentado dos domingos porto-alegrenses.

O Brique da Redenção oferece uma oportunidade ímpar de integração com a pluralidade. Famílias com crianças, casais, grupos das tribos mais exóticas, militantes de partidos políticos transitam na área e, entre um chimarrão e outro, são a plateia de grupos de capoeiristas, músicos e artistas de teatro que fazem do movimento do lugar o palco para apresentar esquetes de peças em exibição na cidade. A gastronomia é outro atrativo da feira. Dos quitutes da culinária baiana, passando pelas especiarias árabes aos produtos lights e integrais, tem de tudo no Brique.

As tendas dos 300 expositores funcionam das 9h às 17h ao longo de toda a arborizada avenida José Bonifácio, colada ao parque. O artesanato é de qualidade, confeccionado em matérias-primas diversas como couro, prata, algodão, madeira, resina, ferro, gesso, vidro e porcelana. Artistas plásticos comercializam telas, caricaturas, xilogravuras e esculturas. No setor de antiguidades há todo tipo de peças raras e colecionáveis, entre jóias, móveis, utensílios de casa, livros, revistas e discos de vinil. As compras com cartão de crédito são rotina no comércio do Brique.

Av. José Bonifácio - junto ao Parque Farroupilha

Apresentação

O Brique da Redenção pode ser visto sob vários ângulos. O olhar apressado de alguns pode caracterizá-lo como a tradicional feira que acontece todos domingos na extensão da Avenida José Bonifácio, junto ao Parque Farroupilha, em Porto Alegre. Já outros olhares enxergam no Brique a oportunidade ideal para o passeio dominical com a família, para rever amigos e saborear o tradicional chimarrão. Há quem simplesmente quer estar no Brique, cercado por uma aura mística que reune pessoas de todas as classes e crenças para desfrutar momentos de convivência. Todos os olhares estão alí. Até os curiosos vão ao brique à espera do inesperado.

O Brique parece sempre igual, mas sempre há algo de novo capaz de surpreender os visitantes. O Brique tem história, mas acima de tudo é arte, cultura. É a expressão das raízes e da tradição gaúcha manifestada nas obras de centenas de artistas. O Brique é um pouco de tudo e sempre um mistério a ser desvendado.

Organização

Os expositores do Brique da Redenção estão divididos em quatro segmentos: artesanato (182), artes plásticas (40), alimentação (8) e antiquário (66). A seleção dos expositores se dá através de triagem, feita por grupo especial de avaliadores dentro de cada segmento, e ocorre sempre que surgirem novas vagas.

Cada um dos segmentos tem representantes que integram comissão especial encarregada de discutir periodicamente as questões do Brique através de pautas de trabalho. A representação formal do Brique se dá através da Associação dos Artesãos do Brique da Redenção – AABRE, entidade civil registrada e com personalidade jurídica. A direção da AABRE está assim constituída: Presidente: Evilázio Rodrigues Domingos; Vice Presidente: Carlos Henrique Gonçalves; Primeiro Secretario: Alfredo N. Larre; Segunda Secretaria: Raquel Werlang; Primeiro Tesoureiro: Paulo Eduardo Richesky Grala; Segundo Tesoureiro: Ana Maria Clemente Bonotto; Diretor Comercial: João Batista Castilhos da Rocha; Diretor de Relações Públicas: Rolando Antonio Romero; Conselho Fiscal: Adão Demétrio da Rosa, Antonio Norberto Ramos dos Reis, Mara Edith de Lacerda Vitola, Luis Eugênio C. da Conceição e Vani Elisabeth da Silva.

Daniel Santos.

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