Localizado às margens do Guaíba, o Calçadão de Ipanema é um dos lugares mais conhecidos da capital gaúcha. São mais de mil metros de orla (praia), onde os moradores e turistas podem aproveitar um dos principais atrativos que cidade oferece.
A orla de Ipanema possui uma boa infra-estrutura de lazer com bares e restaurantes para apreciar os finais de tarde coloridos pelo pôr-do-sol e as noites românticas à beira do rio.
No Calçadão de Ipanema, também é possível curtir umas pedaladas na ciclovia, fazer aquela carninha na brasa nas diversas churrasqueiras públicas ou se refrescar nos chuveiros após malhar nos aparelhos de ginástica ao ar livre.
Por ser uma praia de rio, sem ondas com volume, o Calçadão de Ipanema é palco perfeito para as competições de esportes náuticos, tais como o remo, a vela, o windsurf e o jet-ski.
O Calçadão de Ipanema está ligado ao bairro com o mesmo nome, Ipanema. É muito arborizado e notadamente residencial. A praia é muito utilizada para lazer pela população de baixa renda, apesar de ser considerada imprópria para o banho.
História
No início dos anos 30, a atual região ocupada pelo bairro Ipanema era praticamente rural e desabitada na capital gaúcha. O início da ocupação se deu efetivamente quando Oswaldo Coufal, que havia adquirido uma grande propriedade na área, resolve transforma-la em ponto turístico, inspirando-se na Praia de Ipanema no Rio de Janeiro.
Até 1937, Ipanema permaneceu um bairro relativamente desconhecido. A partir de 1938, a prefeitura de Porto Alegre, após aprovar oficialmente os nomes de ruas dados por Oswaldo Coufal e pelos seus sócios, passa a incentivar a ocupação da região. Mas foi somente nas décadas de 1950 e 1960, que Ipanema assume contornos de bairro residencial de classe alta e não apenas de veraneio, como no princípio de sua história, atraindo profissionais liberais bem-sucedidos, como médicos e advogados.
No final da década de 1960, entretanto, a poluição e o mau cheiro causado pelo despejo de dejetos no arroio Capivara, provocaram a queda da balneabilidade e, por conseguinte, o afastamento da população do seu entorno. Mais tarde, durante a segunda metade da década de 1980, um projeto para reurbanização da região, com aumento da faixa de areia da praia, fracassou. Durante a década seguinte, de forma mais incisiva, o poder público retirou os bares instaladosirregularmente na praia, e deu-se início a projetos paisagísticos para revitalização da região.
Fonte: www.visiteportoalegre.com.br
Viviane Santos
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