terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Do calor do verão de Porto Alegre à neve em Nova York




 









Tarde de Porto Alegre/Brasil dia 21/01/2014












Novamente neve -6C em 21/01/2014 — em Reading (Pensilvânia).

Quase 2.200 voos foram cancelados e milhares de outros estavam atrasados hoje por causa de uma tempestade de inverno na costa atlântica central e no nordeste dos Estados Unidos, deixando as temperaturas a -6ºC. Já em Porto Alegre alguns termômetros de rua registravam temperaturas superiores aos 40ºC na tarde desta terça-feira (21) na capital gaúcha.
Do calor do verão de Porto Alegre à neve em Nova York, como nosso corpo reage ao calor e frio intensos? Enquanto os gaúchos tentam se refrescar na praia ou piscina moradores de rua enfrentam nos EUA temperaturas negativas com lareiras improvisadas.
Tonturas, sensação de torpor, cansaço, confusão mental, coma e até a morte são alguns dos efeitos que as variações no termômetro provocam no organismo.
Os efeitos do frio intenso variam de acordo com a idade, peso, carga genética e mesmo o hábito de se expor ou não às temperaturas baixas. Os que mais sofrem com as temperaturas extremas são crianças de até 2 anos e idosos acima dos 60 anos, que não dispõem de mecanismo tão eficazes para permanecer na temperatura ideal e podem ter hipotermia – a queda acentuada de temperatura leva à confusão mental, ao coma e à morte. Em geral, dispomos de uma reserva de calor para suportar variações intensas de temperaturas, que mudam de acordo com cada um. “Em questão de minutos o organismo percebe a mudança brusca e procura se adaptar”, afirma Olzon, clínico geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O ideal é permanecer em locais fechados e manter o calor do corpo com agasalhos e bebidas quentes. "Também não é indicado sair ao vento, que retira a camada de ar quente ao redor da pele e traz a sensação de ainda mais frio", diz o clínico.
E no calor intenso, o corpo transpira mais, buscando diminuir o superaquecimento. O hipotálamo, região cerebral que regula a sensação de sede, dispara o comando para que o corpo beba líquidos e evite a desidratação, o principal vilão das temperaturas elevadas. Com a transpiração elevada e a falta de água, o organismo sofre com tonturas, sensação de torpor e cansaço. Os membros se movimentam lentamente, buscando não gerar mais calor, e a respiração se torna acelerada: é a estratégia para eliminar vapor pela respiração e diminuir a temperatura interna.
Para não sofrer esses efeitos do calor extremo, as melhores opções são buscar ambientes ventilados, tomar água e sucos e usar roupas leves, que não impeçam o calor de escapar do organismo. "Convivendo durante muito tempo com temperaturas muito baixas ou muito altas, o metabolismo corporal tem a tendência a se adaptar e a sofrer cada vez menos", diz Olzon.
Quanto mais quente e úmido, maior a sensação térmica - associação entre a temperatura na escala do termômetro e a umidade relativa do ar. Por isso, ela pode ultrapassar os 50 graus Celsius. "Além disso, quando há ventos, a sensação é de uma temperatura mais amena, pois o vento refresca o ambiente", afirma Fábio Rocha, meteorologista do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/conheca-os-efeitos-das-temperaturas-extremas-em-nosso-corpo

Bye Bye
Cintia Campos

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